Embriologia é a ciência que
estuda a origem e desenvolvimento de um organismo. Irisdiagnose é a ciência que
estuda a íris do olho para fins de diagnose ou investigação clínica do estado
de saúde do indivíduo. O estudo da iridologia era um dos mais avançados pela
ciência médica da época de Hipócrates – Pai da Medicina. Esse estudo começa com
o estudo da embriologia, ou seja, o início da vida.
Após a fertilização, isto é, a
fusão dos gametas masculino e feminino, o ovócito fecundado se duplica em duas
células. Este processo de duplicação continua a formação de 12 a 16 células,
que se agregam. Este agrupamento de células dá-se o nome de “mórula”, que viaja
pela trompa de falópio e atinge a cavidade uterina num tempo de aproximadamente
16 a 60 horas após a fecundação.
No momento em que a “mórula”
(as células agregadas) atinge o útero feminino, passa por um processo de
transformação que a medicina chama de “blastócito”. Nessa fase, o líquido
existente na cavidade interna passa para o interior da “mórula”, ocasionando o
surgimento de uma cavidade única e o desaparecimento de algumas estruturas.
Então, o “zigoto” recebe o nome de “blastocisto”.
Na primeira semana de gestação,
surgem o encéfalo e os olhos. Durante a segunda semana, o blastocisto
implanta-se na mucosa uterina interna e surge, então, a coluna vertebral que
estará completada somente no final do primeiro mês de gravidez. Esta é a fase
do chamado “período embrionário”. A partir daí inicia-se o período fetal.
A grosso modo pode-se
esquematizar, num corte dorsal, três camadas básicas que dão origem a todos os
tecidos – o ectoderma, o endoderma, e o mesoderma – que dão origem às
estruturas embriológicas humanas dos órgãos e partes do corpo, além dos
tecidos. Estas camadas básicas têm o nome de “camadas germinativas”, que estão
assim classificadas:
O ECTODERMA – É a camada que dá origem ao sistema nervoso central e
sistema nervoso periférico e ao epitélio sensorial dos órgãos sensitivos. Como
o olho é uma extensão do cérebro, a íris do feto passa a registrar a partir do
terceiro dia de fecundado tudo o que ocorre com a madre que conduz no ventre a
criança ainda na fase de embrião. A partir desta fase, tudo de positivo ou
negativo que a mãe desenvolve ou pensa, no início da gestação, vai refletir no
feto para toda sua vida. Uma gravidez indesejada, por exemplo, a criança vai
crescer sentindo-se rejeitada e, por essa razão, tende a se isolar ou recusar o
carinho da mãe em determinados momentos. Algumas delas esbofeteiam a cara da
mãe quando esta tenta beijar-lhe. Essa atitude é uma resposta à rejeição da
mãe, na fase embrionária.
Além dos órgãos acima citados,
do ectoderma se originam também a epiderme, incluindo pele e glândulas
subcutâneas; a hipófise, o esmalte dos dentes, o cristalino do olho, a retina e
a medula supra-renal. São estes os
órgãos primários no início da vida, além do encéfalo e os olhos.
O MESODERMA – Esta camada germinativa fica no núcleo da célula
embrionária e dá origem à derme, aos músculos, ao tecido conectivo, aos ossos,
às cartilagens, às articulações, ao coração, ao sistema cardiovascular, às
células sanguíneas e linfáticas, aos rins, às gônadas, ao baço e aos tecidos musculares
lisos e estriado.
O ENDODERMA – A camada paralela ao ectoderma que circundam o
mesoderma, dá origem ao traço gastrintestinal, ao aparelho respiratório, aos
tímpanos e ao canal auditivo, à bexiga, à uretra, à tireoide, à garganta, ao
estômago, ao timo, ao fígado, à vesícula biliar, ao pâncreas, aos órgãos
genitais, ao abdome, ao tubo digestivo, ao ouvido, ao intestino delgado e ao
sistema urogenital.
O estudo científico da
iridologia começa a partir da análise dessas três camadas germinativas que dão
origem à vida que se desenvolve no ventre materno. Além de a iridologia ter
fundamento científico, tem, também, fundamento na Bíblia e nos ensinos da
escritora Ellen G. White. Este conhecimento, além de proporcionar um
embasamento teórico e científico para explicar o mapa iridológico, possibilita
ao iridólogo identificar os sinais de doenças e desequilíbrios orgânicos e
energéticos a partir do estudo da íris do indivíduo.
Os primeiros sinais de
anomalias e desequilíbrios orgânicos são registrados no olho do embrião a
partir do 18º dia de fecundação. Portanto, Iridologia é ciência, e não
adivinhação. Só que a ciência moderna não quer reconhecê-la por conveniências,
para não tornar sem valor toda tecnologia criada em nome do progresso da
medicina.
RELAÇÃO
DOS ORGÃOS COM O CÉREBRO
... e sua ligação com a íris
DESENVOLVIMENTO
EMBRIONÁRIO
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FONTE: O
Reformador - Jornal Alternativo, Edição 29/Março a 04/Abril – 2004.
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