Radiônica, o que é?
Radiônica - é considerada a Ciência que estuda
os campos energéticos existentes nas pessoas e nos ambientes, entendendo que
matéria, energia e mente estão interconectados.
Trata
do equilíbrio e da cura relativa à consciência, de forma a captar e emitir
vibrações específicas.
A
técnica utiliza aparelhos eletro-eletrônicos, magnéticos ou mecânicos para a
interpretação, geração, modificação, potencialização e transmissão de informações
vibracionais.
Foram
necessários diversos anos de estudo para que vários aparelhos radiônicos fossem
criados, com o intuito de ajudar a solucionar problemas em diferentes situações
e áreas da vida das pessoas.
Define-se
um aparelho de radiônica como um sintonizador de frequências biológicas não
detectáveis pelos meios usuais, que usa a percepção extra-sensorial do operador
para executar um mapeamento do campo energético do elemento pesquisado.
O
surgimento da Radiônica deu-se nos EUA, nos Séculos XIX e XX, por intermédio do
trabalho do Dr. Albert Abrams (1863-1924), que passou parte de sua vida
pesquisando, estudando e desenvolvendo aparelhos radiônicos. Foi professor de
patologia clínica e diretor da Universidade de Stanford.
Há
várias versões sobre como o médico descobriu a Radiônica, mas o fato é que foi
durante o seu trabalho, ao examinar um paciente. Ao examinar e percutir o
abdomen do paciente, observou um certo som abafado e, devido a sua experiência,
entendeu que havia algum problema de saúde ali, porém, ao repetir a percussão,
notou que o som havia mudado.
Pediu
que o indivíduo voltasse a posição anterior e examinou novamente, o que trouxe
o mesmo dado de percussão. E, de novo, trocando a posição, não encontrou som
algum. Desse modo, concluiu que era o posicionamento em relação aos pontos
cardeais que influenciava em seu diagnóstico.
Aprofundando
seus estudos, Dr. Abrams mapeou o abdomen e observou que os diversos problemas
de saúde refletiam-se em determinadas áreas abdominais, o que remete a uma
semelhança aos conceitos da Reflexologia Podal. O médico, então, passou a
ensinar a seus alunos os novos conhecimentos sobre a técnica.
O
Dr. Abrams fez uma nova descoberta quando interligou uma pessoa saudável a uma
pessoa doente por meio de um fio de cobre e, ao percutir o abdomen da pessoa
saudável acabou encontrando o mesmo som característico da pessoa doente. A
partir disso, concluiu que a doença tinha fundo energético e era suscetível de
ser transmitida para outras pessoas, por ressonância (é o fenômeno que ocorre
quando um sistema físico recebe energia através de agitações de frequência
igual a uma de suas frequências naturais de vibração).
Ao
mesmo tempo que Dr. Abrams executava suas experiências, a eletrônica começava a
se desenvolver. Assim, o médico novamente uniu duas pessoas por um fio, uma sã
e outra doente, mas dessa vez, o fio passou por diais e resistências (elementos
eletrônicos que compõem aparelhos). Esse ato causou uma interrupção do fluxo e
ele não mais ouviu o som oco na pessoa sã. O médico, então, ao regular os
diais, descobriu que em algumas posições dos diais era possível captar
novamente o problema. E, foi assim, que surgiu a Radiônica.
E
a primeira conclusão do Dr. Abrams sobre a descoberta foi:
Uma
doença é um desequilíbrio energético, sendo este desequilíbrio passível de ser
detectado, isto ocorre por um fenômeno de ressonância.
Logo
após isso, com muitas outras pesquisas, o objetivo era encontrar uma forma de
reverter os quadros patológicos dos pacientes. Para tanto, foram desenvolvidos
diversos equipamentos que eram usados para fins gerais e específicos,
dependendo da disfunção.
Em
1910, Dr. Adams publicou “Spondylotherapy” e “Novos Conceitos no Diagnóstico e
Tratamento” em 1916, que apresentavam suas experiências e conclusões sobre
todos os seus estudos. No entanto, além dos simpatizantes e médicos que
acreditavam e difundiam suas ideias, havia pessoas do meio científico que eram
seus opositores, sendo que chegou a ser chamado de charlatão e perseguido. Sir
James Barr, ex-presidente da Associação Médica Britânica foi o grande defensor
do Dr. Abrams.
O
médico teve sucessos e insucessos, assim como, chegou a conclusões erradas, mas
o seu trabalho foi sério e também direcionado à atendimentos gratuitos da
população mais carente.
Depois
do falecimento do Dr. Abrams, houve uma grande perseguição à Radiônica. O
grande nome que veio a seguir foi Ruth Drow (1892-1965), norte-americana de
extrema sensibilidade para operar os aparelhos. Apresentava formação em
filosofias antigas, especialmente, na Cabala, mística filosofia de origem
judaica. Somado aos cálculos cabalísticos, Dra Ruth baseou-se nas teorias de
Paracelso a fim de tratar pacientes à distância, utilizando gotas de sangue e
mechas de cabelo, o que trouxe resultados positivos. Ainda trouxe como
inovação, a adição de um sensor tátil à máquina, em substituição ao processo de
percussão até então utilizado pelos operadores.
A
grande contribuição de Ruth Drown foi a criação do aparelho denominado
Radiovision, que fotografava os órgãos do corpo etérico (corpo sutil onde estão
localizados os centros de energia) dos pacientes. Ruth foi perseguida, proibida
de usar seus instrumentos de trabalho e acabou sendo presa. Faleceu enquanto
aguardava o julgamento.
Thomas
Galen Hieronymus (1895-1988) desenvolveu famosas máquinas radiônicas e possuía
uma forte percepção. Trabalhou juntamente com a NASA, onde acompanhava os
tripulantes da Apolo XI, passando relatórios constantes a respeito deles, onde
teve seus dados comprovados mais tarde.
O
estudioso George de La Warr (1905-1969) foi muito importante na criação de
muitos dos aparelhos utilizados na
Radiônica. Criou a base 10 responsável por nortear até hoje a construção de uma
sucessão de máquinas em todo o mundo. Foi o primeiro pesquisador a entender o
papel da mente na aplicação da Radiônica.
Mais
adiante, surge Malcolm Rae (1913-1979), britânico que atuava com enfermagem
mental e psiquiatria forense, desenvolveu aparelhos elétricos simples, porém,
sua maior contribuição foram os equipamentos que funcionavam através do
princípio magnético, voltados para avaliações e simulações de componentes energéticos.
Parceiro
de Malcolm Rae, David tansley (1934-1988) também contribuiu para o avanço da
Radiônica, trazendo inovação na área diagnóstica, adicionando uma metodologia
baseada em conceitos energéticos, além dos orgânicos.